UM POUCO DE POESIA PARA ALEGRIA DA ALMA
Idoso é quem tem muita idade;
Velho é quem perdeu a jovialidade.
A idade causa a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando se pergunta se vale a pena;
Você é velho quando, sem pensar, responde não.
Você é idoso quando ainda aprende;
Você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando se exercita;
Você é velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor;
Você é velho quando só sente ciúmes.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida;
Você é velho quando todos os dias parecem o último de uma longa jornada.
Você é idoso quando seu calendário só tem amanhãs;
Você é velho quando só tem ontens.
O idoso se renova a cada dia que começa;
O velho se acaba a cada noite que termina,
Pois quando o idoso tem seus olhos postos no horizonte,
De onde o sol desponta e ilumina a esperança,
O velho tem a miopia voltada para as sombras do passado.
O idoso curte o que lhe resta da vida;
O velho sofre porque se aproxima da morte.
O idoso leva uma vida ativa. Plena de projetos e plena de esperanças.
Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega.
Para o velho sua hora se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas, porque foram marcadas pelo sorriso;
As rugas do velho são feias, porque foram fincadas pela amargura.
Em suma, o idoso e o velho podem ter a mesma idade no cartório,
Mas têm idades diferentes no coração.
(Veja como este texto me chegou: eu o encontrei no livro "Musicalização na Terceira Idade" de Alzira M.B. de Araújo que o citou do trabalho de Isabelle Almeida Belchior, que, por sua vez o transcreveu de Luiz Farias aos seus 79 anos)
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