terça-feira, 7 de maio de 2013

Fatores que comprometem a longevidade


A grande maioria das pessoas busca atitudes que promovam a longevidade, porém os especialistas ressaltam que determinadas ações comprometem a longevidade.


A longevidade está relacionada a duração da vida em geral. Na população pode ser compreendida como a expectativa de vida que pode ser relacionado ao nascimento, ou o número médio de anos que uma pessoa almeja viver. È calculada levando em conta, além do número de nascimentos e mortes, o acesso a saúde, educação, cultura e lazer. Assim como apresenta uma ligação direta com a poluição, situação econômica, violência e criminalidade. Pode ser compreendida como o número de anos em que em média, um indivíduo terá a probabilidade de viver.



Por conta disso, destacamos os fatores que comprometem a longevidade:



- Tabagismo: O ato de fumar pode comprometer problemas com relação a inflamação e a divisão celular. O tabagismo é o fator que propicia o aparecimento de doenças como infarto, derrame, câncer, entre outras. O uso do tabaco resulta no total de mais de 10 mil mortes por dia, estima-se que um terço da população mundial adulta em torno de 1 bilhão e 200 milhões de pessoas sejam fumantes, além de ser o principal agente por 90% dos casos de câncer no pulmão, responsável também por doenças cardiovasculares;



- Saúde do Homem:  Os homens compõem o grupo que ocupa a principal posição de acidentes e enfermidades. Visto que a frequência comparada às mulheres, para avaliações e exames de prevenção apresenta-se inferior. A falta de check up faz com que muitas doenças sejam diagnósticas tardiamente, e isso implica no benefício do tratamento adequado;



- Obesidade: A obesidade é um dos mais importantes problemas de Saúde Pública e atinge indivíduos de diferentes classes sociais. Uma doença crônica que se desenvolve pela combinação de genes, dietas hipercalóricas e falta de exercícios físicos e /ou atividade física, entretanto o consumo de uma dieta não balanceada e a ausência de atividades físicas pode aumentar a obesidade em pessoas geneticamente propensas ou não. Nos últimos 10 anos o peso corporal da população aumentou de forma expressiva. O sedentarismo é apontado como o principal fator do crescimento da obesidade;



- Diabetes: De acordo com o Ministério de Saúde, no Brasil, aproximadamente 5,8% da população a partir dos 18 anos, tem diabetes tipo 2, o que corresponde a 7,6  milhões de pessoas e por dia surgem 500 novos casos. O diabetes tipo 1 e 2, unidos, atingem 10 milhões de indivíduos.



Muitas pessoas não apresentam sintomas e com isso passam muito tempo sem notar a presença da doença, os sintomas são mais perceptíveis com a diabetes tipo 2.
Principais  sintomas da diabetes:



- Muita sede;
- Vontade de urinar com frequência;
- Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
- Visão embaçada;
- Machucados com lenta cicatrização;
- Fadiga (cansaço sem explicação);
- Dores nas pernas resultantes de má circulação;
- Infecções assíduas na pele ou mucosas.



È importante estar atento a diabetes, mesmo em casos que os sintomas não sejam tão notáveis, ou mesmo quando não há indícios da doença;



- Câncer: O câncer é uma doença que apresenta uma história natural que inicia em um tempo remoto através de pequenas alterações genéticas, bioquímicas ou histológicas, que por alguma razão o sistema de defesa do indivíduo não consegue reconhecer e reparar. Perdurando estas modificações se dá o início da doença.



Com a sua evolução, a doença pode chegar a uma fase assintomática, porém com exames preventivos e recursos diagnósticos é possível detectar estas alterações, é o que se denomina a fase pré-clínica da enfermidade. Quando os sinais e sintomas, referentes a doenças começam a aparecer utilizam-se métodos diagnósticos para realizar o diagnóstico diferencial e optar pelo tratamento mais pertinente, é a fase clínica da doença. O tempo de cada fase é diferente para cada doença, para cada órgão afetado, por sexo, idade e outros fatores, por conta disso a prevenção pode ser realizada em diversos níveis.

- Estresse: Tanto o estresse de curto quanto o de longo prazo pode trazer efeitos sobre o corpo, visto que mudanças ocorrem no organismo e propiciam doenças.



Pode ter influência:
- Dificuldade de dormir;
- Dor de cabeça;
- Falta de concentração;
- Ansiedade;
- Dor nas costas e/ou pescoço;
- Depressão;
- Tensão;



A dificuldade em lidar com as finanças pode estar relacionadas com problemas de saúde, principalmente com o passar do tempo pode significar algum problema cognitivo.



Sendo assim adoção de determinadas ações contribuem para a qualidade de vida:
- Alimentação equilibrada e balanceada;
- Conhecer o histórico familiar de câncer e comentar ao médico;
- Ir ao médico regularmente;
- Realizar exames preventivos adequados a cada idade;
- Evitar a exposição inadequada ao sol;
- Evitar uma dieta rica em alimentos industrializados, refinados e processados;
- Não realizar relações sexuais sem métodos contraceptivos, em especial a camisinha;
- Praticar atividade física;
- Procurar se manter ativo;
- Não abrir mão dos momentos de lazer.



O corpo se altera com os ciclos da vida, por isso conheça seu corpo e não deixe de observar qualquer mudança.

Agradecemos a colaboração de Silvia Lins Borré (Fisioterapeuta Chefe do Lar São João de Deus) pela pesquisa e indicação da matéria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário